Em se falando de Segurança no
Trabalho, nos deparamos com a palavra ACIDENTE.
Numa definição
abrangente e genérica, podemos afirmar que ACIDENTE é um evento
indesejável e inesperado que produz desconforto, ferimentos,
danos, perdas humanas e ou materiais. Um acidente pode mudar
totalmente a rotina e a vida de uma pessoa, modificar sua razão
de viver ou colocar em risco seus negócios e propriedades.
Ao contrário do que muitas
pessoas imaginam, o acidente não é obra do acaso e nem da falta
de sorte.
Denomina-se SEGURANÇA, a
disciplina que congrega estudos e pesquisas visando eliminar os
fatores perigosos que conduzem ao acidente ou reduzir seus
efeitos. Seu campo de atuação vai desde uma simples residência
até complexos
conglomerados industriais.
Nos países desenvolvidos
medidas preventivas e de Segurança de caráter individual ou
coletivo, são aplicadas e praticadas pela maioria de seus
cidadãos, ao passo que nos países em desenvolvimento ainda são
largamente inexistentes ou ignoradas.
Em alguns destes
países a legislação apresenta certos absurdos como compensação
monetária pela exposição ao risco (periculosidade,
insalubridade), fazendo com que empregados e empregadores
concentrem suas atenções no "custo" da exposição e não na
eliminação da mesma.
Existem também outros Fatores
que limitam a conscientização em Segurança, ou sejam:
·
Baixa valorização da vida – A morte por acidente é tão
freqüente, que consiste fato natural.
·
A nossa Legislação ainda é deficiente, omissa e burocratizante e
a fiscalização, inexistente e corrupta em muitas situações.
·
Baixo nível cultural e alto nível de crença no inevitável e na
comunicação com o "mundo divino".
·
Alto grau de confiança – Nada vai dar errado e no final tudo dá
certo .
·
Visão obtusa – Usar o cinto de Segurança apenas para evitar ser
multado.
·
Baixo grau de expectativa – Se o indivíduo mora em uma favela e
sobrevive diariamente a balas perdidas, porque haverá de usar um
dispositivo de Segurança para reparar uma janela a 10 metros de
altura?
·
Baixo grau de planejamento – Só sobra tempo para fazer o que dá
dinheiro.
·
Falta de recursos monetários – Os recursos são suficientes só
para a gasolina, e não sobram para a manutenção do carro.
·
Mentalidade empresarial obtusa – Os recursos devem ser
canalizados para atividades diretamente produtivas.
·
Mentalidade empresarial ainda irresponsável – Fica mais barato
não fazer nada e gastar só quando algo acontecer.
Precisamos parar de olhar a
Segurança do Trabalho, como um setor da Empresa que não gera
lucros. A empresa que INVESTE NA SEGURANÇA, evita os Acidentes
de Trabalho e com eles os gastos com dias parados; o
remanejamento de funções para suprir vagas de acidentados e os
Processos Judiciais na esfera Trabalhista e Cível, que sabemos
geram altos custos.
Desta forma, INVESTIR NA
SEGURANÇA, é sinônimo de LUCROS no aspecto econômico e na
satisfação geral dos empregados, que assistidos e valorizados em
seus trabalhos, passam a produzir de forma mais segura e
eficiente. ENFIM, TODOS SAEM GANHANDO.
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