Na tentativa de
defender a Agricultura contra pragas que atacam as planta��es,
os agrot�xicos foram criados. O Brasil � hoje um dos maiores
compradores de agrot�xicos no mundo, e as intoxica��es por estas
subst�ncias est�o aumentando tanto entre os trabalhadores rurais
como entre pessoas que se contaminam atrav�s dos alimentos.
O consumo de
agrot�xicos vem tomando propor��es cada vez maiores. Sua
utiliza��o em larga escala � respons�vel por um grande n�mero de
mortes e doen�as dos trabalhadores, al�m das conseq��ncias ao
meio ambiente e do agravo das condi��es de sa�de da popula��o
consumidora dos alimentos.
O uso abusivo dos
agrot�xicos no processo produtivo da agricultura e seu impacto
para a sa�de e meio ambiente � de natureza complexa e envolve
aspectos bio-sociais, pol�ticos, econ�micos e s�cio-ambientais.
Podemos ressaltar que a utiliza��o de agrot�xicos nas produ��es
agr�colas vem acompanhando o desenvolvimento das for�as
produtivas, sendo eles respons�veis por graves conseq��ncias aos
seres humanos e ao meio ambiente em geral.
Sabemos que a
aplica��o indiscriminada de agrot�xicos afeta tanto a sa�de
humana quanto os ecossistemas naturais e estes impactos na sa�de
podem atingir tanto os aplicadores dos produtos, os membros das
comunidades quanto os consumidores dos alimentos contaminados
com res�duos, mas, sem d�vida a primeira categoria � a mais
afetada por estes.
A exposi��o
cont�nua a agrot�xicos pode levar a problemas respirat�rios,
tais como bronquite asm�tica e outras anomalias pulmonares,
efeitos gastrointestinais, dist�rbios musculares, debilidade
motora e fraqueza.
Mas, os riscos n�o
se limitam apenas ao homem. Mesmo obtendo pontos positivos ao
uso dos agrot�xicos, como por exemplo um controle efetivo das
ervas daninhas, os res�duos das aplica��es atingem os manaciais
de �gua e o solo pela deriva na aplica��o, lavagem das folhas
tratadas, lixivia��o, eros�o, res�duos de embalagens vazias,
lavagem de equipamentos de aplica��o e efluentes de ind�strias
de agrot�xicos.
A fiscaliza��o no campo s� se
preocupa com a comercializa��o dos agrot�xicos. N�o existe
vigil�ncia nem orienta��o para a sua correta aplica��o.
|